Na passada semana, um operário do novo Fórum do Barreiro, subiu ao cimo da grua mais alta da obra em questão e em protesto contra salários em atraso não saiu de lá. O dito operário não se queria suicidar, apenas chamar a atenção para o que lhe estava a acontecer, não só a si mas a alguns dos seus camaradas.
Depois de várias diligências quer da PSP, quer de alguns companheiros, o Homem não saía enquanto não lhe pagassem.
Depois de várias horas o cheque chegou, um guarda da PSP subiu e passou-lhe para as mãos o papelinho (leia-se cheque) milagroso.
Quando tudo parecia bem encaminhado, eis que o referido Homem, mostrando uma coragem e solidariedade digna, disse que sim, que descia, mas só depois do “patrão” pagar também aos seu camaradas, com os quais estava em dívida.
A “aventura” felizmente acabou em bem, pois o explorador (digo patrão) acabou por satisfazer as pretensões desejadas.
Quando soube da notícia quis conhecer tão ilustre personagem, quer para lhe mostrar a minha solidariedade quer para lhe transmitir que não estava só nesta luta.
Fiquei a saber que o operário e parte dos seus camaradas são do norte de Portugal e alguns de países africanos, dormem em contendores imundos, comem na rua, trabalham 12 horas por dia (aquela merda tem de estar concluída em Outubro deste ano) e tanto sindicatos, como inspecção sanitária ou outras estão-se cagando para eles.
E assim se fazem as “grandes” obras em Portugal, assim se ganham as grandes fortunas, assim trabalham e são explorados os trabalhadores portugueses.
TEMOS DE POR TRAVÃO A ISTO
Depois de várias diligências quer da PSP, quer de alguns companheiros, o Homem não saía enquanto não lhe pagassem.
Depois de várias horas o cheque chegou, um guarda da PSP subiu e passou-lhe para as mãos o papelinho (leia-se cheque) milagroso.
Quando tudo parecia bem encaminhado, eis que o referido Homem, mostrando uma coragem e solidariedade digna, disse que sim, que descia, mas só depois do “patrão” pagar também aos seu camaradas, com os quais estava em dívida.
A “aventura” felizmente acabou em bem, pois o explorador (digo patrão) acabou por satisfazer as pretensões desejadas.
Quando soube da notícia quis conhecer tão ilustre personagem, quer para lhe mostrar a minha solidariedade quer para lhe transmitir que não estava só nesta luta.
Fiquei a saber que o operário e parte dos seus camaradas são do norte de Portugal e alguns de países africanos, dormem em contendores imundos, comem na rua, trabalham 12 horas por dia (aquela merda tem de estar concluída em Outubro deste ano) e tanto sindicatos, como inspecção sanitária ou outras estão-se cagando para eles.
E assim se fazem as “grandes” obras em Portugal, assim se ganham as grandes fortunas, assim trabalham e são explorados os trabalhadores portugueses.
TEMOS DE POR TRAVÃO A ISTO
