10/09/08

UM JUIZ MUITO BENÉVOLO OU PARVO

Só em Portugal.

Um tipo é detido em flagrante a surripiar um carro. É presente ao juiz que lhe aplica a já célebre pena “termo de identidade e residência”.

Seguindo as normas legais o tipo abandona o tribunal, como tinha de ir a pedantes para casa, ali mesmo, no parque de estacionamento do tribunal vislumbrou um popó quase novo e com a chave na ignição no sítio. O homem bem tentou fugir à tentação mas o “vício” e o facto de estar a pé fez-lhe a vontade. “Ora, pensou ele, quem mandou a este tipo deixar este “brinquedo” aqui mesmo à mão de semear, que se lixe já não vou a pé para casa”. Melhor o pensou melhor o fez. Nem meia-dúzia de kilómetros percorreu, a polícia alertada foi no seu encalço e pumba, interceptou o dito a escassos metros do local do “crime”.

Agora vem o bonito da história

O “azarado” homem foi novamente presente ao MESMO juiz de horas antes e que fez ele, perguntam, o mesmo, “vai em paz para caselas com “termo de identidade e residência”.

Palavras para quê, é a justiça no País do faz de conta.

O que me fode é que tudo isto é para a redução do défice, quantos mais tipos estiverem na choldra mais o estado gasta.