Se ficamos fartos de ditadores, censores, bufos, pides e afins, continuamos a assistir a uma seita peseudo-política de cariz neo-fascista e de contronos abafadores a todos os que se lhe opôem.
Estes novos censores mascarados de democratas têm por força das suas raizes estalinistas o condão de poderem (e ainda bem) usufruir da liberdade conquistada em 25 de Abril, o que não lhes concebo é usarem-na em proveito próprio e desferirem em todas as direcções o seu ódio intestino a tudo o que não seja do seu amado e venerado partido.
Marx e Lenine devem a esta hora estar às voltas na tumba, ao verificarem que os seus "ensinamentos" estão a ser a todo o instante deturpados por esta cambada de imbecis.
Pensam eles, coitados, que o seguidismo fanático e subjugal aos líderes omnipresentes os irá tirar da exploração e da miséria, como sempre estão redondamente enganados. NÃO SE PODE MUDAR UM DITADOR POR OUTROS, NÃO SE PODE DELEGAR O NOSSO DESTINO A NINGUÉM DESTE CALIBRE.
Afinal Bakunin tinha razão ao afirmar: Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana
Mas, meus amigos, o que mais me preocupa não são afinal estes tristes trastes que se vão governando à custa dos desgraçados que entregam a sua cota mensal, ou do orçamento de estado, o que realmente me preocupa são os seguidores, quais ordas fanáticas, tipo seitas religiosas, que não se conseguem libertar das correntes e quando o fazem são apelidados de traidores. Estes sim, estes preocupam-me. Para os outros só lhes reservo um destino, acabarão as suas vidas na esperança daquilo que não tem esperança nenhuma.
Abraço a todos
