10/02/09

V FARRA BLOGOSFÉRICA

Alguns chamam-lhe farra eu prefiro chamar-lhe convívio vs encontro, de qualquer maneira cada um chamar-lhe-á o que lhe apetecer. Esta última, foi talvez, a melhor de todas, não que as anteriores não tivessem sido óptimas, só que desta vez para além de sermos mais participantes e para além também da atmosfera em seu redor ser mais apetecível (a presença do advogado José Maria Martins) criava uma certa expectativa em redor do mesmo, expectativa essa que acabou por se dissipar pois o referido não pode estar presente.

Mesmo assim os presentes acabaram por (penso eu) sair do convívio mais conhecedores, pois a troca de ideias e vivências são sempre enriquecedoras, para mais com um leque tão vasto de participantes, onde incluía sindicalistas, estudantes universitários, professores, funcionários públicos, fotógrafos, bancários, escriturários, operários, pensionistas e desempregados.

A forma como os estreantes, parecendo que nos conhecia-mos à longos anos encararam o mesmo foi, tal como nos restantes encontros, a forma de dizer-mos, “ó pá tas bom, como tens passado?”, para os habitues nestas andanças já vai sendo normal, a minha expectativa é a de verificar se os “novos aderentes” se enquadram, pois conhecer alguém virtualmente é sempre diferente da conhecer ao vivo, recordo-me do primeiro encontro em Cacilhas (Janeiro/2008) em que ninguém conhecia ninguém, pensava que o Marreta era um tipo “velho” afinal é um jovem, que o kaos era um puto novo, afinal é (quase) da minha idade, que o Fliscorno era careca, afinal é cabeludo e por aí fora.

Desta vez os “novatos” (tudo gente boa) foram de uma dedicação e interesse acima da média, uns porque estavam com receio de não dar com o tasco, outros tinham medo de se perder e quando chegassem já o pessoal ter abalado, outros ainda não conhecendo o “deserto” (digo margem sul) pensavam que a Lançada era em Marrocos, bem, afinal todos chegaram dentro da hora prevista.

Dizer também que entre os convivas estavam em termos ideológicos gente de (quase) todas as sensibilidades, anarquistas, libertários, comunistas, trotskistas e até um social-democrata.

Pois bem, as farras vs convívios vs encontros são para TODOS, desde que se respeite as ideias de cada um, num ambiente de convívio salutar e de troca de ideias e experiências.

Falar do repasto é falar em enguias e lamejinhas, vinho tinto e branco, mousse de chocolate e outras iguarias várias, de café e bagaço, de festa, de amizade, de fraternidade, de igualdade e de blog’s, para além de política, de políticos e de tentar encontrar alternativas ao estado a que o país chegou.
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Obrigado a todos pelos belos momentos que me proporcionaram.